O Potencial Turístico do Jalapão: Um Convite para Alugar ou Comprar uma Chácara na Região
O Jalapão, localizado no leste do Tocantins, é uma região de aproximadamente 34 mil km² que abrange o Parque Estadual do Jalapão e municípios como Mateiros, Ponte Alta do Tocantins, São Félix do Tocantins, Novo Acordo, Lizarda, Lagoa do Tocantins, Santa Tereza do Tocantins e Rio Sono. Conhecido como o “deserto brasileiro”, o Jalapão combina dunas douradas, cachoeiras cristalinas, fervedouros (poços de águas transparentes com nascentes que impedem o afundamento), rios, chapadões e uma rica biodiversidade do Cerrado. A região é um dos principais destinos de ecoturismo e turismo de aventura do Brasil, atraindo visitantes com sua natureza intocada, comunidades tradicionais e uma aura de isolamento que preserva sua autenticidade. Este texto explora o potencial turístico do Jalapão, destacando suas atrações, biodiversidade, turismo de base comunitária e as vantagens de alugar ou comprar uma chácara para lazer, veraneio ou investimento.
Principais Atrações do Jalapão
O Jalapão é um destino que encanta pela diversidade de paisagens e atividades, atraindo aventureiros, famílias, casais e viajantes em busca de conexão com a natureza. Suas atrações, muitas acessíveis apenas por estradas de terra e com guias locais, oferecem uma experiência única no coração do Cerrado.
Dunas do Jalapão (Mateiros): Um dos cartões-postais da região, as dunas douradas, com até 40 metros de altura, são cercadas por veredas e oferecem vistas deslumbrantes, especialmente ao pôr do sol. Localizadas no Parque Estadual do Jalapão, são acessíveis após uma trilha leve e ideais para fotografia e contemplação.
Cachoeira da Velha (Ponte Alta do Tocantins): A maior cachoeira do Jalapão, com 100 metros de largura e 15 metros de altura, forma uma cortina de água no rio Novo. Embora não seja própria para banho devido à correnteza, é perfeita para contemplação e passeios de bote inflável (rafting leve). A Praia do Rio Novo, próxima, é ideal para banhos refrescantes.
Fervedouros: Pequenos poços de águas cristalinas com nascentes subterrâneas, os fervedouros são uma atração única do Jalapão. O Fervedouro do Ceiça (Mateiros) é um dos mais famosos, com águas azul-turquesa e a sensação de flutuação devido à pressão da nascente. Outros destaques incluem o Fervedouro do Buriti (São Félix), o Fervedouro Bela Vista e o Fervedouro do Alecrim, todos com acesso controlado para preservação.
Cachoeira do Formiga (Mateiros): Uma das mais belas do Jalapão, a Cachoeira do Formiga tem águas verde-esmeralda e uma piscina natural perfeita para banhos. Cercada por vegetação de Cerrado, é um oásis acessível por trilha curta, ideal para famílias e fotógrafos.
Serra do Espírito Santo (Mateiros): Um chapadão com vistas panorâmicas do Jalapão, acessível por uma trilha de 8 km (ida e volta) que exige preparo físico. O nascer do sol no topo, com vistas das dunas e veredas, é uma experiência inesquecível, frequentemente incluída em roteiros de trekking.
Prainha do Rio Novo (Ponte Alta do Tocantins): Uma praia fluvial sazonal às margens do rio Novo, ideal para banhos, piqueniques e relaxamento. A clareza da água e a areia branca criam um ambiente tropical no meio do Cerrado.
Comunidades tradicionais: Quilombos como Mumbuca, Prata e Rio Novo (Mateiros) oferecem turismo de base comunitária, com vivências culturais que incluem artesanato em capim-dourado (planta típica do Jalapão), oficinas de culinária com pratos como paçoca de carne de sol e visitas a roças tradicionais. A Feira do Capim-Dourado, em Mateiros, destaca o artesanato local, com peças como brincos e cestas.
Outras áreas: São Félix do Tocantins abriga o Fervedouro do Buritizinho e a Cachoeira das Araras, enquanto Novo Acordo oferece acesso ao Cânion do Sussuapara, um desfiladeiro com riacho e vegetação exuberante. Lizarda e Lagoa do Tocantins complementam o roteiro com trilhas e prainhas fluviais no rio Sono.
A região é marcada por sua biodiversidade, com o Parque Estadual do Jalapão protegendo espécies como o lobo-guará, a onça-pintada, o tamanduá-bandeira, a ema e aves como o gavião-carcará. O Cerrado abriga plantas como o capim-dourado, o pequi e o buriti, fundamentais para a economia local. Rios como o Novo e o Sono são ricos em peixes, como o tucunaré, ideais para pesca esportiva. A herança cultural, com influências quilombolas e sertanejas, é celebrada em festas como a Festa do Divino, em Mateiros, e em artesanato sustentável. A gastronomia inclui arroz com pequi, galinhada, chambari (carne bovina com osso) e sobremesas de buriti, complementadas por sucos de cajá e cachaças artesanais.
Turismo de Base Comunitária e Biodiversidade
O turismo de base comunitária é um pilar do Jalapão, promovendo a conservação do Cerrado e a inclusão social. Comunidades quilombolas, como Mumbuca, lideram iniciativas como a Associação do Capim-Dourado, que organiza a colheita sustentável da planta e a produção de artesanato, como bolsas e joias, gerando renda para famílias. Visitas guiadas a comunidades incluem oficinas de artesanato, contação de histórias sobre a formação dos quilombos e degustações de pratos tradicionais. Em São Félix, ribeirinhos oferecem passeios de canoa pelo rio Sono e vivências de agricultura familiar, enquanto em Ponte Alta, guias locais narram lendas do Jalapão, como a origem mística dos fervedouros.
A biodiversidade do Jalapão é um ativo central. O Parque Estadual do Jalapão, com 158 mil hectares, protege ecossistemas frágeis do Cerrado, incluindo veredas, dunas e chapadões. Espécies endêmicas, como a palmeira buriti e o cactos mandacaru, coexistem com fauna ameaçada, como a arara-azul-de-lear. Os fervedouros, formados por nascentes subterrâneas, são ecossistemas únicos que exigem preservação, com acesso limitado a 10-15 visitantes por vez. Desafios como queimadas sazonais e o impacto do turismo são enfrentados com regulamentações, como a obrigatoriedade de guias credenciados e a proibição de veículos nas dunas. Projetos como o Programa Jalapão Sustentável, apoiado pelo governo do Tocantins, incentivam práticas de baixo impacto e fortalecem o turismo comunitário.
Por que Alugar ou Comprar uma Chácara no Jalapão?
Alugar ou comprar uma chácara no Jalapão é uma escolha estratégica para quem busca um refúgio para lazer, veraneio ou investimento com potencial de valorização. A região combina paisagens únicas, isolamento natural e uma crescente demanda turística, tornando-a ideal para famílias, casais, aventureiros ou investidores. Abaixo, detalhamos os principais motivos para considerar essa opção:
1. Imersão na Natureza e Qualidade de Vida
As chácaras do Jalapão são frequentemente cercadas por dunas, rios, fervedouros e vegetação de Cerrado, oferecendo um ambiente sereno e intocado. Propriedades em áreas como a zona rural de Mateiros, próximo ao Fervedouro do Ceiça, ou em São Félix, perto da Cachoeira das Araras, podem incluir pomares de buriti, acesso a riachos ou prainhas fluviais e vistas para chapadões, perfeitas para relaxar ou praticar atividades ao ar livre. Alugar uma chácara para um fim de semana permite desfrutar de churrascos, banhos em fervedouros e noites sob o céu estrelado do Cerrado, enquanto comprar garante um espaço personalizado para férias ou residência sazonal, aproveitando o clima quente com noites frescas (média de 26°C) e a tranquilidade rural.
2. Acessibilidade e Proximidade com Centros Regionais
O Jalapão é acessível, com Ponte Alta do Tocantins a 150 km de Palmas, Mateiros a 300 km e São Félix a 260 km, conectados por estradas de terra (TO-110 e TO-255) e asfalto (TO-050). O Aeroporto de Palmas recebe voos regulares de Brasília, São Paulo e Goiânia, e transfers 4×4 são comuns devido às estradas arenosas. Chácaras estão a poucos minutos de vilarejos como Mateiros, com pousadas e comércio básico, enquanto Palmas oferece hospitais, universidades e shoppings, garantindo conveniência apesar do isolamento. A necessidade de veículos 4×4 reforça a exclusividade da região, mas agências locais facilitam o acesso.
3. Diversidade de Atividades de Lazer
As chácaras do Jalapão oferecem lazer variado. Propriedades em Mateiros e São Félix frequentemente incluem áreas para churrascos, acesso a fervedouros como o Bela Vista ou cachoeiras como a do Formiga, e trilhas privativas. A proximidade com o Parque Estadual do Jalapão permite combinar estadias na chácara com aventuras como trekking na Serra do Espírito Santo, rafting no rio Novo, ciclismo, observação de fauna (ex.: lobos-guarás e emas) ou banhos em prainhas fluviais. Para famílias, a região oferece piqueniques, banhos em fervedouros e interação com a cultura local, como visitas à comunidade Mumbuca, oficinas de capim-dourado e eventos como a Festa do Divino.
4. Oportunidades de Investimento
Comprar uma chácara no Jalapão é um investimento promissor, impulsionado pelo crescimento do ecoturismo e turismo de aventura. A valorização imobiliária é evidente em Mateiros e São Félix, onde a demanda por imóveis rurais para lazer, pousadas, glamping ou hospedagem (como Airbnb) é alta, apesar da oferta limitada devido à proteção ambiental. Propriedades com infraestrutura, como chalés, energia solar e acesso a fervedouros ou rios, podem ser usadas para veraneio pessoal, aluguel por temporada ou empreendimentos como retiros e espaços para eventos. Sítios produtivos, com cultivos de buriti ou mandioca, também geram renda extra. Os preços variam, mas chácaras de 1 a 5 hectares podem custar entre R$ 100.000 e R$ 600.000, com forte potencial de retorno devido à exclusividade e à fama internacional do Jalapão.
5. Sustentabilidade e Cultura Local
O Jalapão é um modelo de turismo sustentável, com propriedades em Ponte Alta e Novo Acordo adotando práticas de baixo impacto, como captação de água da chuva e energia solar. Comunidades quilombolas, como Mumbuca e Prata, produzem artesanato em capim-dourado, cachaças, mel, farinha de mandioca e alimentos como paçoca de pequi, enriquecendo a experiência dos visitantes. Alugar ou possuir uma chácara permite vivenciar a hospitalidade sertaneja e participar de eventos como a Feira do Capim-Dourado, festas quilombolas e vivências agrícolas, que destacam a culinária e as tradições do Cerrado. O turismo comunitário fortalece a conservação da biodiversidade, apoiando iniciativas como a Associação do Capim-Dourado e a proteção do Parque Estadual.
6. Flexibilidade para Temporada ou Moradia
Alugar uma chácara é ideal para quem deseja experimentar o Jalapão antes de investir. Plataformas como Airbnb oferecem opções com chalés rústicos, churrasqueiras e acesso a rios ou fervedouros, perfeitas para retiros, festas ou férias em Mateiros ou São Félix. Comprar uma propriedade permite criar um refúgio sazonal ou, em casos raros, uma residência principal, aproveitando a qualidade de vida da região, que combina isolamento natural com acesso a serviços em Palmas, a 2-3 horas de distância.
Conclusão
O Jalapão é um destino turístico excepcional, onde dunas douradas, fervedouros cristalinos, cachoeiras e chapadões criam um refúgio perfeito para lazer e veraneio. De Mateiros, com suas dunas e fervedouros, a Ponte Alta, com a Cachoeira da Velha, a região oferece natureza intocada, biodiversidade rica e uma hospitalidade acolhedora, impulsionada pelo turismo de base comunitária. Alugar ou comprar uma chácara no Jalapão é mais do que um investimento imobiliário: é a oportunidade de vivenciar um estilo de vida conectado ao Cerrado, com acesso a atrações como a Cachoeira do Formiga, comunidades quilombolas e a Serra do Espírito Santo. Seja para um fim de semana de aventura, férias em família, empreendimentos turísticos ou um retiro na natureza, cidades como Mateiros, São Félix e Ponte Alta aguardam com propriedades que oferecem paz, valorização garantida e conexão com o melhor do deserto brasileiro. Explore o Jalapão e descubra seu próximo refúgio no coração do Cerrado.